terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Processadores


PENTIUM


  •      Pentium II
Fabricado pela  Intel, foi lançado no mercado a partir de 1997.
O Pentium II incorpora a tecnologia MMX (MultiMedia eXtensoins), desenvolvida especialmente para processar vídeo, áudio, dados gráficos de um modo eficiente.
Com este chip, o utilizador pode facilmente capturar e editar fotografias digitais, bem como editar e adicionar texto e som a pequenos vídeos domésticos, que, posteriormente, facilmente podem ser enviados pela Internet, possível devido ao aumento da velocidade de descodificação e compressão de dados.
O processador é empacotado com um chip de memória cache super-rápido num inovador cartucho Single Edge Contact (SEC), que conecta com a placa-mãe por uma única extremidade, por oposição aos múltiplos pinos.


  •      Pentium III

       O Pentium III foi um dos processadores que teve um grande número de variações. As primeiras, com arquitetura chamada de Katmai, trabalhavam com um freqüência de 450, 500, 550 e 600 MHz, cache L1 de 32 KB, cache L2 de 512 KB (funcionando à metade da frequência do processador), FSB de 100 MHz, tecnologia de fabricação de 0,25 mícrons e socket como slot 1. Houve uma variação para algumas versões do Katmai que utilizavam o barramento de 133 MHz ao invés de 100 MHz.
       Em seguida, foi lançada a arquitetura chamada de Coppermine, incluindo as versões que utilizavam frequências de 650, 667, 700, 733, 750, 800, 850, 900 MHz e 1 GHz. Estes modelos possuíam tecnologia de fabricação com 0,18 mícron (portanto geravam menos calor e eram mais rápidos), o cache L2 foi integrado ao núcleo (operando na mesma frequência do processador) e possuía 256 KB.
       Já ao final da família Pentium III, foi lançado o de arquitetura Tualatin, com fabricação de 0,13 mícron e 512 KB de cache L2 (na mesma frequência do processador).


  •      Pentium IV
Em 2000, os processadores Pentium IV foram lançados, com uma nova arquitetura completamente diferente da usada desde os processadores Pentium Pro (mas compatíveis com todos os programas lançados até então), com velocidades entre 1.3 GHz e 3.8 GHz. Como é possível perceber, o grande objetivo da Intel era atingir a maior velocidade possível de processamento - embora isto não garanta necessariamente um processamento mais rápido.
Em 2002, a Intel lançou o Pentium 4.
   Posteriormente, o Pentium 4 foi substituído pelo Pentium D.
   

  •      Pentium M
Outra novidade da Intel foi o Pentium M, uma versão de baixo consumo do Pentium Pro desenvolvido para dispositivos móveis. Esse processador foi lançado em 2003. Em 2005, a AMD apresentou ao mundo o seu primeiro processador dual-core, o Athlon 64 X2.


  •     Pentium D
   Lembra dos antigos Pentium 4? Pois é, o Pentium D é a junção de dois processadores Pentium 4. Muitos usuários pensam que o Pentium D é um processador de núcleo duplo excelente, porém a história é um pouco diferente.     Assim como acontecia com o Pentium 4, tudo se repetiu no Pentium D.
   A Intel precisava colocar dois núcleos com uma frequência muito alta para conseguir um bom desempenho. A memória cache dos Pentium D é razoavelmente suficiente, porém como a Intel parou de investir neste tipo de CPU, atualmente os valores de memória e até a própria velocidade destes processadores não proporcionam bons resultados em games e aplicativos pesados.

CELERON

   Celeron é a marca usada pela Intel em diferentes microprocessadores de baixo custo.
   A família Celeron complementa a linha de alta performance da empresa. Introduzido em 1998, o primeiro Celeron era baseado no Pentium II, porém sem cache externo. Versões posteriores eram baseados no Pentium III,  Pentium IV, Pentium M, Core Solo, Core Duo e Core 2. Esses processadores rodam muitos aplicativos de forma satisfatória, porém apresentam algumas limitações de performance quando rodam aplicativos mais pesados e exigentes (como jogos e demais aplicativos 3D) e diferem basicamente em três aspetos dos seus "irmãos maiores":
. Tamanho da cache L2;
. Clock interno;
. Clock do barramento externo:
    Essas diferenças fazem com que esses processadores sejam mais baratos que os outros processadores de maior poder de processamento, sendo assim, indicado para o mercado de usuários domésticos ou para usuários que não necessitem de um poder computacional muito elevado.


CORE 2

   A Intel chamou a atenção do mercado em 2006 com a linha de processadores Core Duo e Core Solo (respectivamente com dois e um núcleo), resultantes das várias melhorias aplicadas na plataforma dos processadores Pentium Mobile (para Notebooks), que por sua vez são derivados do Pentium III. No ano seguinte, os sucessores da linha Core 2 apresentam versões Solo (com um chip), Duo (com dois chips), Quad (com quatro chips) e Extreme (com dois ou quatro núcleos, voltada para entusiastas).


  •      Core 2 Quad
   Outro grande lançamento feito pela Intel foi o Core 2 Quad, processadores com quatro núcleos e que, apesar de demonstrarem alto desempenho, acabam perdendo em algumas tarefas para o Core 2 Duo. Uma versão posterior, nomeada Core 2 Extreme Quad Core, também foi lançada, proporcionando mais velocidade de clock, que pode chegar até 3,2 GHz.
   O grande problema nos “Quad Core” (termo adotado para falar a respeito de qualquer processador de quatro núcleos) é a falta de programas aptos a trabalhar com os quatro núcleos. Além disso, o custo destes processadores ainda não é ideal para os usuários domésticos.


  •     Core 2 Duo
   Em 2006, a Intel inicia a sua linha Core, para consumidores que precisam de mais poder de processamento. Faz parte dessa linha o modelo Core 2 Duo, que demonstra uma capacidade incrível se comparado com os dual-core anteriores da empresa.
   Atualmente os Core 2 Duo estão entre os processadores mais cobiçados para jogos. Se comparado com os antigos processadores de dois núcleos da empresa, os novos Core 2 Duo mostram uma superioridade incrível. O grande motivo da diferença em desempenho é o novo sistema de núcleo da Intel.
   Os antigos Pentium D trabalhavam com uma linha de processamento idêntica a dos Pentium 4, já os tais Core 2 Duo funcionam com a nova tecnologia Core. Com uma frequência (velocidade) mais baixa, um pouco mais de memória interna, modos mais eficiente de compartilhamento de recursos e alguns outros detalhes, os Core 2 Duo são os processadores mais potentes no ramo dos Dual Core.
   O Intel Core 2 Duo é indicado para jogos de última geração, edição de imagem e vídeo, programas matemáticos ou de engenharia e tarefas que requisitem alto processamento. Há vários modelos, sendo que os mais fortes não são viáveis para quem procura montar um PC económico.

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